maio 13, 2025

diVino Mundo –

Vinhos e tudo mais que envolve este divino mundo !

Adega Mãe Branco Safra 2017

Dory 2017

Céu azul, Sol forte, calor intenso é o verão anunciando sua chegada !

O dia claro e nenhuma nuvem à vista me deram a certeza de mais um dia quente ! E para estes dias nada como um bom vinho branco leve e fresco para acompanhar deliciosos petiscos e até mesmo uma refeição !

Neste domingo o amanhecer pedia um vinho para combater a alta temperatura que já às sete horas da manhã mostrava o quão quente seria o dia.

Decidi que abriria um vinho branco safra 2017 que havia comprado em fevereiro, poucos dias depois do cenário nebuloso que se formara no país em um ano que mal acabava de nascer!

Bela surpresa ao abrir este vinho de entrada da AdegaMãe um empreendimento português erguido pela família Alves, fundadora do Grupo Riberalves, muito conhecido em nossas terras pelas famosas postas de bacalhau dessalgadas e congeladas ! Localizada ao norte de Lisboa e a um passo da costa oceânica, mais precisamente em Torres de Vedras na região demarcada dos Vinhos Regionais Lisboa a AdegaMãe potencia um terroir fortemente influenciado pelas brisas marítimas predominantes, destacando-se pelos seus vinhos de inspiração atlântica, plenos de caráter, frescos e minerais, premiados internacionalmente.

O emblemático branco da AdegaMãe !

Um vinho que se tornou imagem da adega vibrante, com muito frescor é gastronômico, de fruta bem presente, mas com uma fantástica mineralidade, acidez e final salino que o torna ainda mais refrescante. Perfeito para um dia de verão; e sempre versátil na mesa, ao lado de peixes e mariscos, sushi ou saladas.

Nesta versão 2017 quatro castas integram de forma harmoniosa o corte de Viosinho, Alvarinho, Arinto e Viognier e nas versões mais recentes a Sauvignon Blanc entra para substituir a casta branca francesa de origem no norte do Rhône.

No visual uma cor amarela tendendo para o dourado consequência dos seus três anos em garrafa, porém visual muito limpo, claro e brilhante consequência das modernas técnicas de vinificação com lágrimas pouco espessas e não muito abundantes denunciando seus 12,5 percentuais de teor alcóolico.

O nariz revela um cítrico delicioso com notas de abacaxi, frutas tropicais, mineralidade em uma intensidade aromática média e também medianamente persistente !

Em boca um bom volume medianamente intenso, ácido e confirmando as frutas tropicais com uma deliciosa mineralidade em um fim de boca persistente e convidando a mais um gole para refrescar !

Sugestão de harmonização queijos brancos de massa mole ou pouco duros como foi a minha experiência com um provolonete não defumado.

A última gota me revelou que deveria ter comprado mais uma garrafa !

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